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Mais um intocável na mira do TPI

Por Edson Muirazeque

Voltou a acontecer o aparente impensável. O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, semana passada, um mandado de captura contra mais um aparente intocável: o “todo poderoso” primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em comunicado, o TPI diz ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu tem responsabilidade criminal por crimes de guerra cometidos na campanha militar israelita em Gaza.

Netanyahu é o segundo “intocável” que passa a ser procurado pelo TPI, visto que, no ano passado, a mesma instância emitiu um mandado de detenção contra Vladimir Putin, o presidente da Federação Russa, por supostos crimes cometidos na Ucrânia.

É pouco provável que, efectivamente, o primeiro-ministro israelita venha a ser detido e apresentado perante o TPI. No entanto, tendo em conta que aquele tribunal tem a fama de ser “especialista” em “perseguir” líderes ou indivíduos de Estados relativamente fracos, particularmente africanos, é caso para dizer que mais um intocável está na mira do tribunal.

Os mandados de detenção emitidos estendem-se a Yoav Gallant, antigo ministro da defesa de Israel, e Mohammed Deif, um comandante do Hamas que Israel diz ser um dos orquestradores do ataque terrorista de 7 de Outubro de 2023, mas que entretanto Tel Aviv diz ter morto. Leia mais…

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