Está a engrossar a lista de países que querem que Israel seja julgado pelo crime de genocídio. Depois de reconhecer o Estado palestiniano, a Espanha anunciou, semana passada, que vai se juntar à África do Sul na “guerra” que está a travar contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ). Com o anúncio de Madrid, a lista de países que “declararam guerra” contra Israel engrossa para treze (13), entre os que já se juntaram ou declararam a sua intenção de se juntar à África do Sul. É verdade que dificilmente haverá consequências materiais contra Israel, pelo menos a curto ou médio prazo, já que podem passar vários anos até que o Tribunal se pronuncie sobre o mérito do caso de genocídio. No entanto, o anúncio de Espanha coloca maior pressão sobre a campanha militar de Tel Aviv em Gaza.
Iniciada como resposta ao acto terrorista perpetrado pelo Hamas, a campanha militar israelita em Gaza está a produzir o efeito adverso de Israel estar a ficar isolado na arena internacional. Cada vez mais países estão a criticar publicamente as autoridades de Tel Aviv e a pressionar para que se termine a guerra em Gaza. No passado mês de Maio, três países europeus – Espanha, Irlanda e Noruega – juntaram-se aos mais de 140 países que já reconhecem o direito da Palestina existir como um Estado independente. Os três países anunciaram que vão reconhecer uma Palestina independente de acordo com as fronteiras anteriores à guerra de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. Para além destes, há sinais de que mais países europeus vão também reconhecer a Palestina. Leia mais…
Espanha “declara guerra” contra Israel
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