O país e o mundo tomaram conhecimento semana finda da morte durante a troca de tiros com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) do fundador e líder da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, nas matas de Cheringoma, em Sofala.
É sempre lamentável quando uma vida humana se perde, sobretudo nas circunstâncias em que esta aconteceu em que, como sabemos, Nhongo teve todas as chances para evitar este fim a todos os títulos trágico.
Desde o princípio recebera de todos os lados alertas suficientes sobre o perigo que a sua conduta representava para si e para os moçambicanos e que, por essa razão, o Estado não iria tolerar tal comportamento infinitamente. O último aviso foi feito a 8 de Outubro corrente numa comunicação do Comandante-Chefe das FDS.
O enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique (ONU), Mirko Manzoni, também fez vários apelos para que Nhongo abandonasse as matas e aderisse ao processo de Desmobilização, Desarmamento e Reintegração (DDR).
No entanto, de nada valeram estes apelos, incluindo a advertência feita pelo acual dirigente da Renamo, Ossufo Momade, pessoa que ele contestava a ponto de desencadear ataques armados nas províncias de Sofala e Manica. Leia mais…
Texto de Domingos Nhaúle
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