O dia do juizo final chegará para todos nós, contudo para Afonso Dlhakama o dia talvez venha a ser abreviado, de forma a que seja primeiro julgado pelos homens.
Nesse dia pelos seus crimes em Moçambique, talvez um cadafalso bem alto lhe seja erguido como castigo, por se recusar a reconciliar com o povo.O principal eixo doutrinário da Renamo é apear o partido Frelimo do poder,não importando os meios, infelizmente o desiderato da Renamo esbarram na popularidade do partido Frelimo, que os moçambicanos elegem como o único baluarte da independência, garante da soberania nacional, da paz e do desenvolvimento.Dlhakama e a Renamo sabem que o actual contexto político constitucional os impossibilita de chegar ao poder jogando limpo, necessitando de jogatanas,incutir o medo de recurso ao terrorrismo.Dlhakama e os seus quando assinaram o AGP, concordaram com as regras, e passados 22 anos, ao terem perdido mais uma vez as eleições presidenciais, vieram com artimanhas,um pacote de incongruências de atropelo à contituição, tais como governo de unidade, governo de gestão, autarquias regionais, e bem mais recente,as Assembleias provínciais é que deveriam nomear os governadores,…Para esta estratégia quem são os aliados de Dlhakama? Todos os inimigos tradicionais da independência de Moçambique, e do partido Frelimo, cujos nomes suponho ser do conhecimento do SISE, e hoje adicionada de uma secreta ao serviço de interesses sombrios da Bilderberg Group, com ligações a corporações e organizações sinistras, que se acham no direito de interferir em assuntos internos de países, mudar-lhes a dinâmica a favor de seus interesses económicos.
O mercado e a democracia como instrumentos para o alavanque económico e do pluralismo ideológico, trouxeram consigo um cepticismo de valores,amoralidade e muito lixo, com a intenção clara de diluír valores como o patriotismo, ao mesmo tempo que foi semeando raízes da subversão política.No mesmo pacote veio também um capitalismo de matriz civilizacional cristã, desregulado e corrupto, desembarcando pseudo empresários e vigaristas, orientados pelo tal racionalismo, que nos levou num certo período à perda de autoestima, que havia sido recuperada aquando da independência nacional.Mas sendo verdade que até Deus num certo dia também morreu, e nos legou esse amor e paz, que o ateísmo de valores renega, com o tal consumismo, indeferença social, racismo, tráfico de drogas e de influências, venda de albinos,onde alguns pais vendem filhas para sexo, outros a matar para vender orgãos humanos, etc., tudo por dinheiro vai sucedendo sem se perder a alma,… Contudo como actores da sociedade onde vivemos, podemos sempre renascer, sem a displicência nem a mediocridade que nos é dado assistir em governos, que se dizem civilizados.Vejam o que acontece com a questão dos migrantes no continente europeu.Quem tramou a vida a esses desgraçados? Os mesmo cães, gatos e ladrões, que têm na agenda tornar a vida dos moçambicanos num inferno;os mesmo que vão animando um Afonso Dlhakama desolado, por nunca ter ganho eleições, e a sua equipe de salafrários,empenhados em actividades subversivas contra o estado moçambicano. Quando se aguardava que as forças residuais da Renamo fossem desarmadas e integradas nas FDS, Dlhakama foi protelando e politizando a questão, para agora vir anunciar em tom de provocação, que criou a sua polícia.Lá vai cantando e rindo,dizendo que enganou o ex-presidente Guebuza,etc.Claro que tudo tem de ser feito, para se evitar a guerra mas , não se brinca com a soberania de Moçambique, e a província da Zambézia, como todas as outras fazem parte indivisível do território nacional.Independentemente da cartilha ideológica de cada um, iremos defender a soberania ao lado do Comandante – chefe das Forcas armadas e Seguranca , o presidente Nyusi.O governo deve pôr ponto final às mistificações, e Dlhakama deve entender que a guerra não irá catapulta-lo ao poder, mas visto que a Renamo não tenciona desarmar, julgo que não deve ser posto de lado o uso dos instrumentos legais, e medidas coercivas ao dispôr.Fez muito bem o presidente Nyusi falar na prontidão combativa das FADAM.O julgamento de Afonso Dlhakama caso não recue no seu propósito está guardado, primeiro pelos homens antes de chegar ao inferno.
Então uma equipa entrou no jogo conhecendo as regras de que quem ganha é quem marca mais golos, agora diz que não é bem assim;para ele o vencedor deveria ser quem marca mais livres, e faz mais faltas na grande área.Tudo lamúrias de perdedor nato desesperado.Há sinais faceis de entender.Dlhakama esteve nos últimos meses empenhado a fazer ruído para os amigos estrangeiros.Um ruído a ecoar cada vez mais forte, na intenção de silenciar a democracia, mas os seus intentos sairão derrotados.
1-Quando o presidente abre a porta a um encontro com Dlhakama,pode ser interpretado, como um convite para este parar de ser incoerente, avançando propostas inexiquíveis à luz da constituição, e passe a obedecer às regras da democracia.-2.Assim como pode ser um apelo para que Dlhakama antes de qualquer atitude irresponsável,possa reflectir, pôr o dedo na consciência, e deixe de colocar a vida dos moçambicanos em causa.3-A leitura poderá significar o indício de paciência esgotada do governo,mas ao que tudo indica, uma acção ofensiva e definitiva apenas será accionada pelo Estado Maior das FADAM, após luz verde do presidente Nyusi, caso haja um pisar do risco, e Dlhakama der motivos para isso.Portando a bola está nas mãos de Dlhakama, ele lá sabe de que linhas se cose.
Não tenho uma visão romantica da política, por isso não irei tratar com doçura, quem trata com desdém aquilo em que acredito, o meu povo e a democracia, e sua vontade de viver em paz .Um homem negro tribalista que admira o colonialismo,sendo doentiamente submisso a Durão Barroso,o pior político português de sempre, e o embuste da guerra no Iraque, apenas pode ser um imbecil.Nem mesmo a América do tempo das leis segregacionistas Jim Crow, produzia um negro tão subserviente e miserável.
O presidente Armando Guebuza venceu as eleições em todo o norte e centro de Moçambique, e já Joaquim Chissano obtivera o mesmo resultado, facto que desbarata qualquer assumpção oportunista de que o norte e o centro pertencem à oposição política, conforme anuíu Raul Domingos, o tal que foi expulso da Renamo, mas que diz Sia Vuma , a tudo quanto Dlhakama diz e faz.
Afonso Dlhakama será julgado pelos homens, antes de sê-lo por Deus.
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Inacio Natividade