Inadvertidamente incutido o gosto pela aviação, desde pequenote, quando dos seus passeios com o seu progenitor paterno, conscientemente apaixonou-se pela arte técnica de pilotar.
Arte sim, porque com o Comandante Carlos Soares conduzir aviões era o sonho devolvido ao pai, feito com esmerada paixão artística. O Carlos Soares tinha a mesma suavidade na pilotagem, do trato que tem com as pessoas e tinha com os passageiros.
Eu apostaria, se estivesse num tira-teimas, no sentido de que se encontrasse alguém que tivesse alguma vez visto o Comandante Carlos Soares, ou o Carlitos, com a voz alterada ou esbracejando com veemência. Trato fino, uma leveza própria das nuvens no falar, gesto comedido, sorriso na comissura dos lábios, é a sua têmpera. Disciplinado e afável se pode acrescentar, porque uma constante nele. Reservadíssimo sobre a sua vida familiar. Leia mais…
ANTÓNIO BARROS