No final da década de 80, Moçambique era um país dilacerado pela guerra, levada a cabo por unidades do exército rodesiano de Ian Smith, que apoiava o Movimento Nacional de Resistência (MNR), como se chamava a Renamo, quando foi criada. A guerra contra Moçambique teve o apoio ostensivo do exército rodesiano e, mais tarde, apoio camuflado da África do Sul do “apartheid”. É neste âmbito que surge o movimento popular chamado Naparama, chefiado pelo curandeiro guerrilheiro Manuel António.
Como disse na crónica anterior (pág. 9, edição do jornal domingo do dia 6.03.22) os Naparamas eram considerados homens anti-bala, guerreiros que surgiram na década de 80, no contexto da guerra dos 16 anos. Leia mais…
TEXTO DE ANTÓNIO BARROS