Macartan Humphreys, Jeffrey Sachs e Joseph Stiglitz, da Universidade de Colúmbia, escreveram em 2007 que “apesar das perspectivas de riqueza e oportunidades que acompanham a descoberta e extracção de petróleo e outros recursos naturais, é demasiado frequente tais dádivas impedirem ao invés de promoverem o desenvolvimento sustentável e equilibrado”.
Os analistas da consultora Mckinsey calcularam que 69 por cento das pessoas em pobreza extrema vivem nos países onde o petróleo, gás e minerais desempenham um papel dominante na economia e que os rendimentos médios nesses países se encontram esmagadoramente abaixo da média global. Segundo o Banco Mundial, a proporção da população que vive em pobreza extrema, calculada como sendo aqueles que vivem com menos de 1.25 Dólares americanos por dia, e ajustada ao que se pode comprar em cada país, é de 68 por cento na Nigéria e 43 por cento em Angola, respectivamente, o primeiro e segundo maiores produtores de petróleo e gás em África. Leia mais…