Por mera coincidência de calendário, passei o 25 de Abril em Lisboa, capital de Portugal, e lá ouvi e li, também coincidentemente, milhentas coisas sobre o que aconteceu naquele país, nos últimos 50 anos. Coisas boas e más, também medianas. 25 de Abril foi o dia em que as tropas portuguesas decidiram depor o regime que ao longo 48 anos impunha uma ditadura, primeiro, tendo António Oliveira Salazar como timoneiro e, depois, Marcelo Caetano.
Foi a partir dessa data, Abril de 1974, que se convencionou chamar de Revolução dos Cravos, por ter acontecido sem derramamento de sangue, apenas com flores vermelhas, conhecidas por cravos, se iniciou a proclamação das independências dos países africanos, hoje conhecidos como países africanos de língua oficial portuguesa — Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau.
Meio século de liberdade é um marco notável, por isso, entre muitas outras individualidades, marcaram presença os chefes de Estado e de Governo dos países africanos colonizados pelo regime ditatorial de Salazar e Caetano. Leia mais…
EM PORTUGAL: Desafios do pós-25 de Abril estão longe do fim
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