“O ser torna-se humano quando descobre o teatro…” a frase, linda e profunda, é da lavra do engenhoso Augusto Boal, brasileiro de gema, que, por culpa da incúria humana e da sua laboriosa actividade política no Teatro Arena, nos meados da década 60, viu-se exilado da sua própria terra por largos anos de vida.
Voltaria, no início de 1980, para a sua terra, depois do “fim” do regime militar, trazendo na bagagem uma planilha teórico-metodológica de técnicas do Teatro do Oprimido, que marcaria em definitivo a sua obra e vida, com a lança apontada para os esbirros eivados de vontade de oprimir de forma deshumanizante os desfavorecidos…
Boal acreditava na importância de transformar o indivíduo em sujeito construtor e transformador da realidade. Nessa demanda, compreendeu que a cena pode apresentar problemas sociais e o debate promovido por esta provocar reflexões e formas de actuação prática para a superação do problema apresentado. Com tal abordagem, Boal cria, dentre outras técnicas, o teatrofórum, que se torna, posteriormente, a modalidade mais conhecida e difundida de Teatro do Oprimido. Leia mais…
Sobre ser-se humano…
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