A sua mente é um campo de batalha. Seja o comandante, não um soldado. – anónimo
É preciso resgatar e valorizar a nossa cultura, lembrar continuamente os nossos valores culturais e históricos, para nunca esquecermos as nossas origens e tudo o que nos representa. Valorizar o que é nosso é falar, não por pau entreposto, sobre as nossas pequenas e grandes histórias, daqueles que, nas respectivas áreas de actuação e saberes, construiram o nosso solo comum.
Não há cá ilusões; é sempre um desafio temerário falar de cultura numa altura em que a política, com todos os ingredientes explosivos, domina a agenda, mas, ainda que em meio ao caos, há espaço para falarmos do que se pode fazer para o resgate do sonho comum. Esse sonho, esse arco-íris, que encima o desejo sempre ardente de viver em paz, de ressignificar a nossa existência enquanto seres sociais e que querem resistir ao confinamento das mentes.
Vale a pena lembrar, quando se fala de valorização, expande-se o pensamento e o questionamento de como viemos até aqui. Isso, automaticamente, cria um espaço para lucubrarmos sobre o consumo da arte, primeiro, e depois como é que ela nos chega… sendo que, por razões outras, praticamente somos induzidos, todos os dias, a valorizar tudo aquilo de veio de lugares que nos são completamente desconhecidos porque tão somente nunca lá pusemos os nossos benditos pés… o que também explica uma série de coisas! Leia mais…