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Genro apostou sogra no jogo de dados

Por Jornal domingo

POR ANTÓNIO BARROS

Há muitos, muitos anos, na cidade de Quelimane, jogava-se regularmente aos dados, um dos famosos jogos de azar. Não se jogava por vício, mas sim pela necessidade de engolfar o pensamento nalguma coisa diferente da azáfama diária. Na altura, não havia o cinema, os clubes e os restaurantes eram poucos. Por isso, os jogos eram feitos em casas particulares, onde os parceiros encontravam as maiores comodidades. Estes jogos não tinham nenhum carácter lucrativo, mas prolongavam-se pela noite dentro, até de madrugada. Quem perdia a jogada pagava a bebida que geralmente já tinha sido consumida.

ogou-se um dia uma partida interessantíssima e que ainda hoje não foi de todo esquecida, por aqueles que dela tiveram conhecimento. E tudo assim aconteceu.

Os parceiros, como de costume, eram dois. Um jovem e o outro mais velho, habituado à malandrice dos jogos de dados. O jogo decorria há várias horas e nenhum dos dois se queria dar por vencido. Não se preocupavam com o tempo de duração do mesmo, parecendo dispostos a prolongar a partida indefinidamente. Porque as jogadas eram interessantes, aos poucos, foram-se juntando em volta deles muitos curiosos. Alguns dos lances pareciam estranhos e o jovem ia perdendo paradas seguidas. Depois de ter jogado tudo o que podia jogar, todos os circundantes satisfeitos de bebidas por ele jogadas e perdidas. Porém, não querendo ainda dar-se por vencido. O mais velho diz-lhe: Leia mais…

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