Quando o presidente Armando Guebuza apresenta Filipe Nyusi como aglutinador de todas as gerações da Frelimo, pressupõe-se que Nyusi seja o fio condutor e continuador das políticas, correspondentes à aspiração da maioria dos moçambicanos. Um percurso que remonta desde a luta de libertaçao à independência, à democracia, à fase actual da luta contra a pobreza.
O partido Frelimo é um partido vocacionado à governacao, e o pólo central de difusão de patriotismo, fruto e promotor da democracia, tendo articulado etapas vividas por gerações, alguns com a entrega inusitada do seus militantes, exprimindo-se com devoção patriótica, contribuindo de forma indelével à causa nacional. Filipe Nyussi é um deles, num caudal volumoso de exemplos que de Rovuma a Maputo enriquecem o historial do nosso partido.
Quando Moçambique adoptou a economia de mercado não foi para hipotecar o patriotismo, mas para dar um novo impeto à economia, alavancar os recurso naturais existentes e maximizar os recursos humanos. Nós militantes do partido Frelimo devido à nossa postura e opção políticas somos descendentes dilectos de Ngungunhana, Maguiguana, Godidos e outros anónimos por aí fora, até entrarmos na era de Eduardo Mondlane, Samora Machel, Chissano, e Guebuza.
Com a despedida próxima de Guebuza não devemos chorar, pois já termos Filipe Nyusi como futuro presidente!….Na democracia interna do partido Frelimo a escolha até poderia ter calhado a uma mulher, mas tal não sucedeu,..contudo segundo o meu prognóstico e de alguns analistas, estão criadas as condições para que num futuro bem próximo podermos contar com uma mulher militante do partido Frelimo na chefia do estado.
Nyusi é expoente da nova realidade por ser dele onde as transformações se iniciam, devendo este ser um hiperdotado em iniciativas numa revolução que começa na governação, famílias e comunidades. Somos todos um povo. Não existe mal algum que haja moçambicanos bem da vida, o importante é não haver nacionais pobres.
Armando Guebuza já cognominado de arquiteto das obras públicas, foi o pioneiro na construção de infra-estruturas económicas, e da auto-estima dos moçambicanos, edificou a elite económica nacional nascido do nada, símbolo de crescimento económico, assim como revolucionou o campo, e o homem camponês com o projecto vulgo sete milhões, além de ser o responsável pela valorização de recursos naturais como gás natural, carvão, petróleo, agricultura, turismo, que são um atractivo mundial e que tornam Moçambique um dos alvos preferênciais dos investidores internacionais. Graças à acção do presidente, a economia de Moçambique é uma das que mais cresce no mundo, cerca de 8 por cento ao ano. Contudo acho que Moçambique, como uma economia emergente, deve passar a olhar mais para o campo de defesa e segurança.
Armando Guebuza lutou sempre em favor da coesão nacional, bramindo todo o seu saber, e porque não dizê-lo, a sua ideologia política contra o tribalismo, racismo, o regionalismo ou grupos de interesses contrários à unidade nacional e coesão interna.
Armando Guebuza já tem um herdeiro político, Filipe Nyusi, de quem nos orgulhamos. Um filho de camponeses da província de Cabo delgado, que se tornou operário, e daí para diante assumiu-se num bom gestor até chegar a ministro de defesa nacional. Nyusi surge como aglutinador de todas as gerações da Frelimo, porque desde a luta armada ao presente o país deu passos de gigante, e Nyussi é a consagração do devoto militante num transmutar firme em seguimento ao ideal do partido Frelimo no mundo global. Nyusi é a nova esperança da actualização do próprio partido no âmbito da social-democracia, e de acordo com as exigências sócio político económicas do Moçambique presente.
No Moçambique de Armando Guebuza (independentemente das críticas da oposição) todo o moçambicano tem direito à capacitação académica e profissional. O presente e o futuro estiveram sempre entrelaçados na capacitação do homem numa economia sustentada nos valorosos recursos naturais existentes para que estes de forma tangivel se repercutam no progresso, e desenvolvimento humanos.
Nyusi apresentou o seu programa, o de governação, que é dos mais elaborados e abrangentes que conheço, desde que a democracia pluralista foi implantada em Moçambique. De tão criterioso, toca em pontos sensíveis como por exemplo a comparticipação do estado no combate ao desemprego entre os jovens, etc.
Moçambique Rumo ao Progresso
Inácio Natividade