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EM JEITO DE LEMBRETE A QUEM DE DIREITO, (ENTENDA-SE, DE DEVER)

Por admin

Uma cancão popular de Língua Xi tsonga refere que, “Loku mina nzifa, nanzi sile nwana, vata sala vaku kuwa hi kona mani”. Traduzindo o sentido e não à letra, significa isto dizer que, o que perpetua o nome de um homem, não é o número de anos que viva, mas sim, os seus actos.

Aliás, Sir Charles Chaplin (Charlot), actor, produtor, humorista, empresário, comediante entre outras coisas, Britânico, dizia a respeito e naquele seu tom característico que: “O valor de um homem não se dá pelas roupas ou bens que possui e sim pelo seu carácter e beleza dos seus ideais”. Hoje, prefiro não perder-me em longas considerações, vou directamente ao que interessa. Serve a introdução para reconhecer que, o tempo que atravessamos caracteriza-se por sermos despertados diariamente pelo sorriso de Hienas, já que de todos os lados escutamos vozes de uivos, vagidos e latidos daqueles carnívoros digitígrados, (em forma de gente). É que nunca dantes se escreveu como se escreve hoje a pretexto de tudo, sobre tudo e sobre nada. Todos se julgam no direito de escrever alguma coisa, desde que seja escarnecer, insultar, gracejar, zombar e chasquear o Presidente da República, os Membros do Governo e tudo o que cheirar a FRELIMO. Quem lê tais escrito fora deste País e não vive a realidade, fica com a impressão de que o Presidente da República, o Governo, e a FRELIMO, a única coisa que têm vindo a fazer é só planificar o sofrimento do Povo. Há dias lí num desses pilhéricos a dar razão ao senhor Dlakama na matança que tem movido contra pessoas inocentes, pois dizia o dito cujo que aquela era a forma “justa” que encontrou para repudiar os actos do Governo!? Estamos perante uma nuvem negra de enxofre satânico que influencia as pessoas, pois não acredito que todos esses chalaceiros tenham motivos de sobra para dizer ou escrever o que nos fura os tímpanos diariamente senão o cheiro das fezes de hienas. Muitos falam e m murmuram contra o Governo, esquecendo que, daqui há coisa de um ano, teremos um novo Governo e Governante e acredito piamente que, muitos desses “bufarinheiros” que fazem tanto barulho agora, irão se recordar do Presidente Guebuza com genuína saudade. O que me consola no meio de tudo isto, são novamente as palavras de Charlot: “Não fique triste quando ninguém não notar o que fez de bom. Afinal, o sol faz um enorme espetáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo". Não tendo nada a ganhar ou perder, devo dizer com toda franqueza que, fazendo uma incursão rápida e leviana sobre a nossa História recente, “constato” com muito agrado que, desde que há sensivelmente Trinta e Nove anos proclamamos a nossa Independência Nacional, nunca se tinha feito tanto como o que se fez nestes últimos dez anos da Governação do Presidente Armando Emílio Guebuza, em termos de desenvolvimento macroeconómico e sociopolítico. Há-de convir que construções de infraestruturas, (públicas e privadas), criação de pequenas, médias e grandes empresas, aumento de número de alunos e estudantes, redes de estradas, descoberta, prospecção, pesquisa e exploração de minérios, criação de órgãos de comunicação social, aumento do número de gente escolarizada, crescimento da burguesia à maneira Moçambicana e o óbvio e consequente aumento do fosso entre gente rica e gente pobre, afinal o rico só pode aparecer onde exista a pobreza, pois como diz a poetisa e colunista do Jornal Zero Hora de Porta Alegre (Brasil), Martha Medeiros: “o contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola.Mas, quem quiser ver com olhos de ver e com espirito aberto, há-de reconhecer que antes do Presidente Armando Guebuza, ninguém tinha visto ou ouvido as biografias de Armando Tivane, Tomás Nduda, Mateus Sansão Muthemba, Paulo Samuel Kakhomba e muitos outros heróis só agora conhecidos e homenageados. Convenhamos! Só para terminar, aqui na cidade de Maputo, existem quatro locais tão importantes e tão referenciais que a sua valorização monumental mudaria completamente a face desta urbe como locais de atracção turística, pelo seu valor histórico. Mas porque o Presidente Guebuza ainda não “puxou as orelhas” aos dirigentes locais, aqueles lugares (Bases da nossa Revolução e Evolução sublinhe-se), estão votados ao abandono e esquecimento do significado da sua razão de ser. Falo dos monumentos que faltam por erguer nas Praças do Destacamento Feminino, da OMM, das FPLM, (vulgo Xikheleni, aqui onde a partir das dezasseis horas de todos os dias se torna um verdadeiro ANTRO, uma perigosa FURNA de toda corja de gente de conduta duvidosa),e 21 de Outubro. De igual modo, dever-se-ia, sublinho, retirar-se o “pequeno Presidente Samora Machel”, escondido ali à entrada do Jardim Thundurhu, colocando-o na entrada do Hospital Central do Maputo, (via Agostinho Neto), próximo da Medicina Legal, onde faria jus ao facto daquele Fundador da Pátria Moçambicana, ter partido dali para a Luta de Libertação Nacional depois de muitos anos de trabalho ali. Por isso, pessoalmente não encontro motivo de hesitação em chamar o HCM de “Hospital Central Samora Moisés Machel”. Why not!? (Kasi swi djamela kwihi!?) Serve este “Lembrete”, para recordar que, dentro de dias tomarão posse para um novo mandato de Cinco longos/curtos anos, suficientes para perpetuarem o vosso nome através daqueles monumentos, pois pelo menos a laje da sua inauguração, constará o vosso nome como quem os inaugurou. Muli no hlanya!? (É loucura!?)

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