Um conceituado político moçambicano chamou carreirismo à mania que então estava a nascer de jovens que queimavam etapas na política, convencidos de que chegariam ao cargo que pretendiam em determinados partidos, sobretudo nas vésperas de eleições que, no nosso país, são tão regulares que se tal fosse uma das bitolas para medir os países politicamente maduros, convocaríamos o mundo para nos reconhecer. E porque não?
Há quem nasceu a sonhar com determinado cargo político como se tal fosse profissão fiável. Há quem, desde criança, foi avisado “ estuda, para ser presidente” como se o nível escolástico fosse determinante para se chegar a tanto, num país que pela primeira vez tivemos (só para fazer mossa) um presidente com um nível superior, em cerca de 40 anos de Independência.
Assim, infelizmente, nasceram depois da Independência, sob influência dos patrões subtis ou mesmo frontais, académicos ou intelectuais virados mais para a política do que para a produção da riqueza e os cursos ligados, directa ou indirectamente, à mudança do “ statutos quo” incrementaram-se pelo país, desde a História, passando pelo Direito até à própria medula- a Política. Leia mais…
Por Pedro Nacuo
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