Feixes luminosos projectavam- -se na estrada e penetravam nas malhas alvas do orvalho. Pelas laterais, sombras escuras em passos cadenciados, aparentemente embrulhadas em tecidos de fibra.
O ambiente soturno apossou-se de mim, e a viatura na qual seguia avançou descontroladamente para mata seca, onde outrora serpenteavam cursos de água que alimentavam o povoado de KaMahoche, e, tempos depois, abriu espaço para dezenas de sepulcros.
Uma mão forte, integrada a um corpo invisível, agarrou o meu pulso ao mesmo tempo que emitia sons intrigantes que acompanhavam o grasnar dos corvos que adejavam no ar. O chirriar dos mochos completavam a banda: – “uuh uuh uuh…”, piavam copiosamente, abafando os sonidos da criatura do além. Leia mais…
Fantasma às 5 horas da manhã
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