Sintonizo a rádio e “oiço” as manchetes, a abrir um dos principais espaços noticiosos, que se comprometia a detalhar passado algum tempo. De chofre, cai aos meus ouvidos, que nem uma bomba, o título: há indícios de desvios de bens doados para as vítimas do ciclone Idai!
Preparo-me e peço que todos se calem e autoritariamente decido que não queria ninguém a brincar com que quer que fosse a minha volta, desde que não fosse para escutar o noticiário. Quer dizer, o volume da TV deveria ser baixado ao máximo, a loiça devia ser “convencida” a não fazer barulho caso houvesse quem quisesse jantar naquela altura e as portas deviam estar fechadas para que não fossem obrigadas a bater com a pequena ventania Este-Oeste que fazia no local onde vivo.