“Deus não nos deu espirito de Cobardia, mas de Poder, de Amor e de Equilíbrio 2Tm 1:7. Festas felizes do Natal para os Cristãos e Bom, Dia de Família, para os restantes compatriotas! Ora bem, não há dúvida nenhuma que, um dos mais gratificantes Capítulos da Constituição da República de Moçambique, é o dos Direitos, deveres e liberdades dos cidadãos.
Com efeito, o número 2 do Artigo 48 diz que todos os cidadãos têm o direito ao: “exercício da liberdade de expressão, que compreende nomeadamente, a faculdade de divulgar o próprio pensamento por todos os meios legais, e o exercício do direito à informação não podem ser limitados por censura”. Por isso é que, qualquer cidadã(o) deste Pais, expressa-se e emite o seu fio de pensamento sobre determinada matéria que domina. Livremente! Sem recear represália de nenhuma espécie, pois a sua segurança nesse sentido, está salvaguardada pela Lei-mãe. Até aqui tudo bem. Só que, como diz o velho provérbio, “Não há Bela sem João, aliás, “não há bela sem senão”, assim é que é! Mau grado seu, alguns dos que expressam as suas opiniões, (comentários), fazem-no de forma tão estouvada, tão estúrdia, tão patusca e porque não, tão desregrado e libertino que acabam muitas vezes extravasando os seus direitos e “assaltando” os dos outros ao confundir a liberdade de se expressar com urbanidade, descambando em libertinagem de insultar e caluniar. Pode-se compreender até certo ponto infelizmente (repito), porque, conquanto tenhamos acima de mais de quatro dezenas de instituições de Ensino Superior espalhados por esse Pais adentro, nenhuma delas (que se saiba) detém um Curso ou uma Faculdade vocacionada a formar Comentaristas, resultando à luz disso claramente que, cada pessoa vale-se da capacidade da limpeza ou insanidade dos seus neurónios. Em amor ao civismo, antes de nos lançarmos aos insultos e difamações, deveríamos aprofundar as nossas investigações, recolher mais dados para não acusarmos inocentes de ânimo leviano distorcer ou falsear factos com a simples finalidade de angariar simpatias ou dividendos de vária ordem, sobretudo dividendos políticos. Considero esse tipo de gente palhaços! Puros revanchistas! Vejamos: alguns desses palhaços revanchistas repito, que mal me conhecendo, chamam-me de racista e demais “istas”, só porque, aquando da realização do Campeonato Mundial de Hóquei em Patins, (ou Hóquei sobre Patins),que decorreu de20 a28 de Setembro último em Angola (cidades de Luanda e Namibe), eu manifestei o meu desacordo contra a atitude tomada pela chamada “Selecção de Moçambique”, porque, em Portugal, o responsável (ou responsáveis) pela mesma tratou (ou trataram) de substituir jogadores saídos de Moçambique por Portugueses, alguns dos quais nunca (em minha opinião), foram vistos aqui na “Perola do Indico”, resultando disso, o lugar de honra que tínhamos conquistado com todo o mérito. Continuo até hoje defendendo esta minha posição, pese isso enfurecer tais palhaços ao ponto de, para além dos cognomes acima mencionados, invadirem a minha vida privada, traçando omissões a respeito da minha vida profissional, sem ao menos se dar ao trabalho de procurar conhecer-me melhor, pintam-me com as cores do pior Lucifer, dando-se por felizes e contentes. Ora, para o governo desses e quiçá para o enriquecimento dos seus arquivos de metediços, a seguir passo a fornecer gentil e gratuitamente alguns dados pessoais. Acontece que, durante as quatro décadas da minha vida, quatro anos, (1964/68) foram vividos em Terras Lusas, em cumprimento do chamado “Serviço Militar Obrigatório Português (militar da Força Aérea Portuguesa). Donde, dos Sete Kandiyanes, produto do meu grupo sanguíneo “O, Rh+”,comprovado, os dois primeiros fi-los com uma mulher de pai português mãe Goesa, pele morena e olhar cheio de inteligente e enérgica bondade, cabelos cumpridos, aos 21 anos de idade quando nos conhecemos, era ainda estudante no Externato Sá da Bandeira, os cabelos caiam-lhe sobre os ombros indo fazer-lhe cócegas às volumosas e voluptuosas nádegas. Natural e residente na Aldeia de Cascalheira de Cima, em Semideiros (Conselho de Chamusca, Distrito de Santarém), foi o meu primeiro encantamento da minha vida, e nunca tive em conta a sua cor da pele ou condição social. E mais. As pessoas que testemunharam o meu casamento, registado na Conservatória dos Registos de Nampula com o número 14/72 de 29 de Abril, são Portugueses de pele branca se assim se pode classificar e de olhos azuis. Felizmente ainda continuamos num bom relacionamento ao ponto de amiúdes se deslocarem a Moçambique, e obviamente hospedarem na casa da filha da minha sogra. Pode-se comprovar facilmente esta informação em Nampula bastando alguém querendo dirigir-se lá e testemunhará que, os apelidos das referidas Testemunhas (padrinhos) não são nem Laita Mavungalongwe muito menos Kombisa Ndlela Nyamanzenze. Mais ainda, os meus 12 netos e quatro bisnetos de que muito me orgulho, formam um verdadeiro arco iris “racial”. Então!? Onde se esconde o meu racismo? Um outro “ilustre degredado “filho de Eva” vociferou que “Kandiyane é um hipócrita porque se inspira em versículos Bíblicos nas suas Cronicas, mas insulta as pessoas”. Ora, esta é daquelas ignorâncias que bradam aos Céus ao ponto de um meu amigo também comentarista apelidar de “ignorância atrevida”, pois pelos vistos o dito cujo nunca abriu uma página que seja das “Escrituras Sagradas”. Saberia que a passagem que diz: “Raça de víboras! Quem deu a vocês a ideia de fugir da ira que se aproxima?”,não foi dito por nenhum João Kandiyane, mas sim João Baptista. Mais. Cristo, o Ungido de Deus todo o que Ele fez foi isento de pecado. Dai que, além de chicotear homens barbudos em pleno templo, “xingou-os” como se diz no Brasil. Só a título de elucidação, em Mateus Capitulo 23, Jesus “xingou” pelo menos umas 16 vezes aos Escribas e Fariseus. Os “palavrões” que Ele utilizou foram: “Filhos do Inferno” (uma vez); “Sepulcros Caiados” (uma vez); “Serpentes”, (uma vez); Raça de Víboras” (uma vez); “Guias cegos” (duas vezes); “Tolos e Cegos”; (três vezes) “Hipócritas” (7 vezes). Ora, meus amigos, visto que Cristo era isento de pecado, podemos concluir que insultar (xingar)como tal não é nenhum pecado. Necessário éinsultarcorrectamente, pois é uma virtude.Arrependam-se e venham a tempo! Nós já cá estamos: Sãos e salvos!