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Chire: a ponte que transportava o crime

Por Jornal domingo

POR ANTÓNIO BARROS

Como o prometido é devido, aqui estou nesta crónica para falar de novo do rio Chire, que deixou de ser a “ponte que transporta o crime” e passou a ser a “ponte que transporta o desenvolvimento”, porque as suas águas passaram a contribuir para o desenvolvimento dos dois países que ele separa.

A guerra acabou. As bases do agora partido Renamo foram desactivadas. Os homens que desestabilizavam foram reintegrados na sociedade. Com a sua generosidade e clemência que é natural nas populações moçambicanas, os fazedores desta guerra foram perdoados. Vivem agora honestamente trabalhando a terra e fazendo outros negócios que os engrandece e orgulha. Outros foram integrados nas instituições do Estado, como, por exemplo, na Polícia e nas Forças de Defesa e Segurança.

A vida está a voltar ao normal em Megaza, Chire, Pinda e, de uma forma geral, em Morrumbala. Está a voltar à normalidade porque aquilo que se destrói na guerra em segundos leva anos a reconstruir. Não só as infra-estruturas, mas, também e, principalmente, o tecido social. Demoram anos até que todos se esqueçam dos horrores da guerra e as mágoas que ela cria. Leia mais…

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