POR ANDRÉ MATOLA
Imperativos profissionais levaram-me à República Popular da China. Descobri outro mundo. E, já agora, o Ocidente tem motivos mais do que suficientes e justificados para se preocupar com o avanço tecnológico, industrial, espacial, comercial e infra-estutural deste país com mais de 1 bilião e 400 mil habitantes.
A China, indubitavelmente, dentro de um par de anos, poderá ser a principal potência mundial, se não se deixar arrastar para nenhuma guerra. Trabalham para isso.
Hoje, nestes poucos parágrafos, vou cingir-me à rede viária. É fora de série. Auto-estradas inteligentes, construídas ao alto, de dois níveis, como se fossem andares de um prédio, que se estendem na horizontal por quilómetros, polvilham a capital (Beijing), e outras cidades importantes como Hangzhou, Wenzhou e Wuhan, que tive a oportunidade de escalar.
Porque é muito parque automóvel, estima-se que em toda China circulem mais de 20 milhões de viaturas, as estradas principais têm afluentes para que o trânsito flua célere, pois, de contrário, seria o caos. Ainda assim, nas horas de ponta é um ranger de dentes e exige paciência. Leia mais…