Pode ter sido a partir deste episódio que alguns “chapeiros” se “estragaram”. O “chapa”-100, IVECO, cujo destino era Matola-700, voava na auto-estrada, agora EN4. Pedi para descer. O cobrador refilou. Obrigou-me a pagar. Paguei. Desci. Mas paguei caro.
Fiquei horas seguidas à espera do próximo. Quando finalmente o “chapa” apareceu, um Peugeot, J5, amarelo, com os dois pares de bancos (assentos) convergindo para o centro, eu já estava arrependido. A fome e a sede maltratavam-me.
“Brigada Montada e Casa Branca não paramos”. A frase martelava os meus ouvidos. Tinha sido a palestra do cobrador quando “trepei’’ para a viatura na Bota Alta, no bairro do Alto Maé.
Texto: André Matola
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