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AS LIÇÕES DO ESOPO E OS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO

Por Idnórcio Muchanga

Esopo, personagem semi-lendária e fabulista da Grécia dos séculos VII e VI a.C., não obstante ser feio, gago, corcunda e Leigo, não era burro. Prova disso é que até hoje aprendemos muito dele, mormente no que ao bom linguajar diz respeito. 

Por exemplo, conta-se aquela anedota de quando o seu patrão, de seu nome XANTO, ordenou-lhe que fosse comprar no mercado o que lá houvesse de melhor, Esopo só comprou línguas, sob o pretexto de que não há nada melhor no mundo do que a língua, vínculo da vida, chave das ciências, órgão da verdade e da razão, da oração, etc.. Para o embaraçar, XANTO ordenou-lhe, no dia seguinte, que fosse comprar o que houvesse de pior, Esopo só comprou línguas, dizendo que a pior coisa que há no mundo é a língua, mãe de todas as questões, origem das divisões e das guerras, órgão do erro e da calúnia, da blasfémia e da impiedade. E como Esopo não era burro, ele conseguia escutar até a linguagem dos animais. Foi ele que um dia escutou a conversa entre um macaco e um promotor de espectáculos, o qual (macaco) recusava a alinhar numa determinada dança, alegando que o chão estava torto, quando a verdadeira razão residia no facto de ele (macaco) não saber dançar. Foi daí que nasceu o ditado popular que diz “quando o macaco não sabe dançar alega que a pista de dança está torta”. Esta longa introdução vem, mais uma vez, a propósito das más-línguas dos dirigentes dos dois partidos menos votados nas eleições do passado dia 15 do corrente mês (Outubro): Leia mais…

Por Kandiyane Wa Matuva Kandiya

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