O inimigo principal de Moçambique é o subdesenvolvimento e a existência de forças de bloqueio inerentes à situação. As endemias do novo não são useiras no quotidiano sorumbático onde todos, para além da Renamo, pretendem dar o ar da sua graça com a questão da paridade na constituição dos órgãos eleitorais para adensar a instabilidade em proveito próprio. Claro que o compromisso pela paz é de todo o cidadão.
A questão que se coloca é qual o tipo de cidadão?
Nós somos pela constituição e pela paz. Aqueles que são contra, jamais poderão à forca contornar a soberania e vergar a irredutibilidade da pátria que erguemos.
Independentemente de circunstancialismo de desafio que constitui a cada um de nós, temos de honrar a Constituição da República contra aqueles desavergonhados que não se dignam a olhar-se ao espelho.
Gente execrável e pretensiosa que a troco de punhado de dólares procuram albarroar o poder constituído, com o seu comportamento redutor que não omite a ambição descontrolada pelo poder. E não me venham com desculpas de convicções equivocadas, por o verdadeiro militante ser o militante disciplinado.
Uma análise mais profunda permite-nos a asserção que a intenção é causar a erosão política no seio da juventude frelimista, e possíveis dissidências politica ideológicas e dessa forma contribuir para uma potencial abstenção política de votantes no seio do partido Frelimo.
Sobre a exigência da Renamo para a “paridade” com a Frelimo, partido no poder, na composição da Comissão Nacional de Eleições (
Não percebo como pode haver gente instruída a dar cobertura a exigências sem sentido e que nunca serão acomodadas. As
Dito isto até ao momento não escutei das vozes da arquibancada crítica, o seu apoio incondicional aos jovens das FDS em defesa da soberania e integridade e da Constituição da Republica de Moçambique. Todos moçambicanos patriotas estão cientes do grau de dificuldade existente, mas convictos de se tratar de fase passageira, não diferente de outras que vivemos e foram vencidas com o mesmo empenho que o presente nos exige.
O número de militantes da Frelimo atingiu a cifra de quatro milhões de membros, 16 por cento da população. Mas de 250 mil dos novos membros são membros dissidentes de outros partidos, incluindo da Renamo.
Dito isto não sei até que ponto é que esta enxurrada de ditos e mexericos seja capaz de diluir o eleitorado tradicional ou causar uma erosão à coesão da família frelimista, mesmo sabendo de antemão que o militante do partido Frelimo é disciplinado e nunca vota noutro partido. O que sei é que a luta continua!..
O papel dirigente do partido Frelimo na sociedade deve ser enaltecido e não esquecido. O partido tem a sua história e com exemplos de patriotismo e não vive de falácias.
Temos a
Recentemente, ouvimos o foragido líder terrorista chamar comunistas ao partido Frelimo e aos seus militantes através do seu jornal de propaganda Canalmoz. Ele é protótipo de colonizado no fiel retrato miserabilista do negro da cabana do país Tomas. Está sempre a evocar a miserável e inconsequente direita que governa Portugal e por essa Europa fora, como se estes fossem o exemplo de honestidade política.
Isso confirma o retorno da narrativa primária que caracteriza a organização por ele liderada. Voltaram as origens com financiamento dos mesmos racistas, colonialistas do passado que tentaram derrubar o governo de Moçambique e não o conseguiram.
Ano novo ano velho (2)
Com a democracia muito desse lixo ganhou raízes para plantar a discórdia com suporte à socapa de uns pseudo-diplomatas, que não se importam de violar o seu estatuto ingerindo-se em assuntos internos de um país soberano.
Nós, os moçambicanos, devemos estar vigilantes apoiando sempre as
A desinformação a cargo de uma media ao serviço do vil metal estrangeiro com intuito de destruir a reputação do executivo e o partido Frelimo deve ser combatida de verdadeira informação com factos reais e não somente virtuais. Não sendo inusitado os ataque ao partido Frelimo e ao governo ultrapassaram limites de tolerância democrática e foi entretendo os incautos, mas atenção o objectivo era mesmo esse.
Esmiuçando um pouco o sentido do acto, direi que a ideia era provocar uma reacção no tempo e espaço do executivo para depois conotar o executivo de intolerância e asfixia democrática.
O país vive um momento delicado por ter permitido os agentes de desestabilização implantar os germes nocivos numa sociedade semi-analfabeta, onde mesmo aqueles com uma licenciatura académica exigem serem chamados de doutores e se sentem superiores a milhares dos milhões componentes do nosso povo. Onde adversários do executivo tomaram a iniciativa apelidando de lambe-botas aos apoiantes do executivo ora vilipendiando o executivo e sua obra patriótica.
Intoxicar de mexericos e falácias enquanto os bandidos armados da Renamo com os seus ataques fossem minando a sociedade de insegurança e caos, agravando o desgaste do governo eleito por uma maioria absoluta junto do eleitorado.
Uma conspiração concertada com o intuito de desmitificar o partido Frelimo e levar os moçambicanos a olhar com outros olhos um executivo incapaz de contornar a situação.
Outro ponto. O presidente foi sendo injustamente criticado de querer perpetuar-se no poder. Mal a Comissão Politica indigitou três nomes, as mesmas vozes vieram a público criticar a decisão, alegando serem os ditos nomes produtos de criação do próprio presidente.
Tenho o pressentimento de que com essa pressão, gostariam de ver o seu nome fazendo parte da lista, mas infelizmente não é assim que funciona o sistema interno do partido.
O partido Frelimo é um partido Frelimo vocacionado para o poder.
Com um programa político de governação. Existe no partido uma hierarquia de órgãos desde a base, comité provinciais e distritais ao Comité Central. Acima do Comité Central existe a Comissão Política.
Se a Comissão Politica do partido Frelimo se decidiu por indigitar três personalidades como potenciais candidatos para a substituição de Armando Guebuza, entendeu este serem estas personalidades qualificadas quer técnica, política e por devoção partidária e patriótica, os mais qualificados.
A ideia de algum se recorrer da media para manifestar o desencanto pela escolha parece-me infeliz. Mais infeliz quando no seu pronunciamento vir alegar que eram delfins do presidente.
Temos a liberdade de não gostar das pessoas, mas o civismo proíbe-nos de criar falsos argumentos, arranjar falsos testemunhos quando não temos razão.
A obra do actual presidente será julgada pela história e para mim resume-se no seguinte: ele teve a coragem de nos indicar a única via de desenvolvimento de acordo com as exigências do estado de subdesenvolvimento infraestrutural em que o país se encontra. A maximização dos recursos naturais obra do executivo permitirá a sustentabilidade da economia moçambicana e a obra de desenvolvimento continuará mesmo sem ele por muitos largos anos.
Inácio Natividade