Milionário refere-se a individuo com bens económicos avaliados em um milhão de dólares norte-americanos ou mais, excluindo edifício residencial primário.
Pobre – pessoa que tem carência ou falta do necessário para sobrevivência.
África do Sul tem uma população estimada em cerca de 53 milhões de habitantes, dos quais 46.800 são milionários.
Cerca de oito mil milionários abandonaram o Pais desde 2000 para Austrália, Nova Zelândia, Europa e América.
Segundo a agencia de consultoria New World Wealth, nos últimos 14 anos África do Sul fabricou 26.800 milionários brancos, indianos e negros.
Este e o Pais com maior numero de milionários no continente africano com 54 estados.
A maioria dos milionários vive na cidade de Joanesburgo, seguida do Cabo e depois Durban.
A fabrica primaria dos milionários foi o sector de serviços financeiros e industria imobiliária.
Minas e agricultura ocupam terceiro lugar na produção de milionários na África do Sul.
Noutro extremo da vida existem 12 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha limite da pobreza de acordo com o padrão do Banco Mundial.
Mas este e o Pais mais industrializado do continente africano.
A redução da pobreza e considerada o maior desafio mundial sendo que na África do Sul e tida como a terceira ameaça, depois do desemprego e da desigualdade.
Mais de seis milhões de jovens não têm emprego no sector formal da economia mais industrializada do continente africano.
A maior parte acaba sendo transformada em produto da fabrica da pobreza num Pais que acolhe a maioria dos pouco mais de 160 mil milionários africanos.
Alguns analistas consideram que a pobreza, exacerbada por enormes desigualdades, tem sido fonte primaria da xenofobia que de vez em quando afecta imigrantes africanos na África do Sul.
Em Marco e Abril últimos, pelo menos sete pessoas foram brutalmente assassinadas durante a onda da xenofobia que assolou as províncias de Kwazulu-Natal e Gauteng.
Mais de cinco mil imigrantes africanos foram desalojados das suas residências e alguns perderam tudo, transformados em indigentes, depois de vários anos de trabalho árduo de acumulação de bens económicos.
Na cidade de Durban, cerca de 150 imigrantes africanos basicamente provenientes do Burundi e do Congo Democrático recusaram integração nas comunidades locais depois do encerramento oficial dos campos temporários dos acomodação de refugiados de xenofobia.
Perderam quase tudo durante a violência contra imigrantes africanos registada em alguns bairros de Durban, depois de terem escapado da guerra nos seus respectivos países de origem. Querem ser transferidos para qualquer pais europeu com melhores condições de segurança, deixando África do Sul fabrica de milionários e pobres. (x)
Simião Ponguane, em Joanesburgo