POR LUÍSA JORGE
LUISA.JORGE@SNOTICICAS.CO.MZ
Celebrou-se terça-feira última o Dia Mundial do Refugiado. Esta data é assinalada num momento em que o mundo enfrenta diferentes crises de carácter económico, social, religioso, político e de guerra que têm obrigado pessoas de diferentes nações a abandonarem os seus países de origem em busca de abrigo e melhores condições de vida e de protecção em terras alheias.
Ora, actualmente, a condição de refugiado tem sido marcada por episódios com sabor “agridoce”, isto porque existe no âmago de quem busca por asilo a vitória de ter escapado com vida a situações adversas no seu país de origem. Entretanto, o preço de se aventurar ilegalmente para um país desconhecido, sob alto risco de vida, tem sido elevado. Provam do dissabor de viver em condições desumanas.
Há duas semanas, o mundo testemunhou um dos piores episódios da realidade vivida pelos refugiados: o naufrágio do “Adrianaˮ, o barco de pesca que levava dentro de si cerca de 750 cidadãos oriundos de diferentes países, nomeadamente Paquistão, Síria e Turquia, com destino à Europa, tendo como ponto de chegada a Itália. Leia mais…