Há quem me chamou de obcecado por Méti ou Nipepe, regiões geográficas de Niassa e Nampula, respectivamente, que dividem o protagonismo de me terem feito pessoa, antes de Maputo (três anos em formação), Tete (seis anos em serviço), de novo Nampula (seis anos em serviço), Cabo Delgado (18 anos em serviço) e, mais uma vez, Maputo (agora no quinto ano, em serviço).
Não discuto a obsessão por aquelas duas regiões, designadamente quando se tem como base o que escrevo para partilhar com os meus coitados seguidores ou ainda porque não me sinto bem quando me vejo arredio por largos tempos. Nunca quero discutir essa adjectivação, pois sei que não me sinto diminuído por gostar da terra que me viu nascer e/ou crescer.
Não me sinto localista, pois o meu percurso fez-me homem de todos os pontos cardeais do meu país, mas acharia estranho que não morresse de amores por aquelas geografias, se bem que, doutro modo, não teria justificação a dar a mim próprio. Quer dizer, de que terra passaria a gostar, senão por razões justificadamente profissionais? Leia mais…
Por Pedro Nacuo
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