Terá de se fazer um exercício frenético para se saber quando, onde e porque é que na Educação se perdeu a bússola no que diz respeito ao rigor no controlo da elaboração, impressão e selagem de exames. É o mínimo que se pode pedir. Histórias de fraude académica durante o período de exames avolumam-se ano após ano e com recurso às novas tecnologias de informação, sobretudo uso de whatsapp, um meio verdadeiramente letal quando usado “para o mal”.
Pelo que sei, as pessoas só procuram muletas quando sabem e têm a certeza de que autonomamente não se conseguem manter em pé em resultado de doença, acidente de viação que lhes deixou com limitações motoras, entre muitos outros exemplos que se podem apontar. E porque as cadeiras de rodas ou andarilhos não estão a preços módicos, elas acabam recorrendo a empréstimos para adquirir um destes dois meios para melhor a sua locomoção.
Ora, voltando à problemática dos exames avulsos que são alegadamente vendidos a 600MT, com o respectivo guião de correção, e a 500 MT, sem guião de correcção, talvez seja um óptimo exercício para todos nós perscrutarmos as causas que empurram os alunos para caminhos sinuosos. Leia mais…
Por André Matola
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