Cerca de quatrocentos funcionários do Estado na província da Zambézia ainda não estão enquadrados na Tabela Única Salarial (TSU), uma situação que está a gerar constrangimentos sociais, financeiros e administrativos aos visados.
O vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, que revelou o facto, disse que se trata de funcionários contratados no início deste ano.
Afirmou que estes não recebem salários nas mesmas datas dos seus colegas pelo facto de estarem enquadrados num sistema de pagamento paralelo à TSU e sublinhou que, neste momento, o Executivo está a envidar esforços para o seu enquadramento.
Aquele dirigente reconheceu, entretanto, que quando um funcionário não está integrado na TSU sujeita-se ao risco de receber o salário muito mais tarde, o que não é desejável. Acrescentou que a integração de todos na TSU vai também contribuir para o controlo eficaz da gestão de pagamento na Função Pública.
Inocêncio Impissa falava em Quelimane depois de visitar os distritos de Mocuba e Quelimane, onde se reuniu com gestores de recursos humanos e outros funcionários.
Nos dois distritos, os funcionários públicos falaram reiteradamente sobre a necessidade da retoma dos actos administrativos interrompidos devido à migração da antiga tabela para TSU.
O vice-ministro reconheceu a legitimidade das preocupações e explicou que a migração precisava de aperfeiçoamento dos técnicos envolvidos na sua operacionalização e indicou que, nessa altura, 370 mil funcionários deveriam ser enquadrados, por isso, foi necessário suspender as progressões, mudança de carreiras e promoções. Leia mais…
