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Vulnerabilidade da criança junta comunicadores

Por Idnórcio Muchanga

Jornalistas e outros comunicadores continuam preocupados com a prevalência de problemas que tornam a criança cada vez mais vulnerável e ferem os seus direitos. Este sentimento foi manifestado durante a II Conferência Nacional de Jornalistas e Comunicadores Amigos da Criança que decorreu semana finda sob lema “Combater a Violência e Colocar a Criança na Agenda de Desenvolvimento”.

Dentre os vários problemas apontados avultam os relacionados com o Direito da Criança à Informação, o Grau de Implementação dos Direitos da Criança, as Uniões Prematuras, a Desnutrição Crónica, o Tráfico de Menores e o Trabalho Infantil foram os temas que suscitaram debates acesos no seio de jornalistas e diferentes entidades governamentais e privadas que velam pela protecção das crianças.

De acordo com o jurista Eugénio Manhiça, o acesso da criança à informação no país continua sendo um direito deveras violado. Neste âmbito, sublinhou que as crianças deficientes continuam sendo um dos grupos mais afectados. Fez ainda referência ao papel que as instituições públicas e privadas, assim como os meios de comunicação social têm para garantir o acesso à informação.

Num outro momento, Lino Cristóvão, do Parlamento Infantil, lamentou o facto de ainda não se envolver e escutar as crianças na tomada de decisões ou elaboração de leis que envolvem as mesmas. “Nós, crianças, sentimos que os nossos direitos são também desrespeitados pelos fazedores destas mesmas leis. Por exemplo, na Lei de Direito à Informação, as crianças não foram ouvidas e nem convidadas a fazer parte do debate da mesma”, referiu.

DESNUTRIÇÃO

COMPROMETE

A desnutrição crónica foi referida como um dos grandes problemas que assombram o futuro da classe infantil dado que quase metade das crianças do nosso país, neste caso 43 por cento, padece deste mal.

Texto de Luísa Jorge
luísa.jorge@snoticicas.co.mz

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