A União Europeia e a Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento desembolsaram cerca de 1.6 milhões de euros a um consórcio de organizações internacionais que trabalham em Moçambique, designado COSACA,para ajudar as comunidades vulneráveis a adaptarem-se às mudanças climáticas e aumentar a sua resiliência.
O consórcio vai usar o fundo para aumentar as suas actividades, prestar assistência humanitária de urgência e fortalecer a resiliência das comunidades e as pessoas afectadas pela seca na zona sul do país. Espera-se, com o valor, beneficiar cerca de 500 mil pessoas.
As agências estão a trabalhar em paralelo para aumentar a resiliência das comunidades propensas às calamidades naturais em Moçambique. “Não podemos esperar que as pessoas percam tudo durante as secas, ciclones ou inundações que se aproximam. Quanto mais as comunidades estiverem preparadas, menor é sua vulnerabilidade quando os desastres naturais ocorrem”, disse Cathy Riley, Directora Nacional Adjunta da CARE Internacional em Moçambique, uma Organização Não Governamental.
Segundo o Director-geral da CONCERN, Peter McNichol, Moçambique é susceptível a calamidades naturais e regularmente causa danos significativos. Uma das medidas a serem tomadas será o melhoramento do sistema de aviso prévio.
As organizações vão trabalhar com actores-chave, com destaque para as estruturas dos bairros para arranjar-se uma forma de se reduzir as calamidades naturais e melhorar o sistema de aviso prévio em alguns distritos vulneráveis das províncias de Zambézia, Nampula e Inhambane.
As organizações estão a colaborar e coordenar estreitamente com os órgãos governamentais e comunitários, como as Comissões Distritais do INGC para a gestão de calamidades e comitês locais de calamidades e de redução de riscos.
