O antigo ministro das Pescas Victor Borges é declarante de destaque que deverá ser ouvido amanhã na 6.ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, numa audiência há muito aguardada e que poderá desnudar vários aspectos relativos à constituição e o funcionamento da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM).
Victor Borges foi citado pelos réus Cipriano Mutota e Teófilo Nhangumele ainda nos primeiros instantes do julgamento do “Caso das Dívidas Ocultas”, como quem torceu o nariz ao saber da pretensão de se criar uma empresa nacional que se dedicasse à pesca, processamento e comercialização de atum.
Segundo estes réus, o então ministro das Pescas terá dito que, apesar de a costa moçambicana ser extensa e rica em recursos marinhos, não tinha potencial de atum em quantidade e qualidade para pretender estabelecer um negócio deste quilate. Leia mais…
TEXTO DE JORGE RUNGO
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