Numa altura em que o Estado se esforça para construir estradas de melhor qualidade, alguns operadores do sector de transporte questionam a sua utilidade no escoamento rápido do trafego de passageiros e carga devido a limitação de 60 quilómetros por hora em vários trocos das principais artérias do pais.
As organizações que trabalham na área de segurança rodoviária consideram que o limite de velocidade nas estradas moçambicanas assenta no objectivo universal de redução do índice de sinistralidade.
O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER) entende que não há motivos para reclamações, porque fora das localidades o Código de Estrada abre espaço para a circulação a uma velocidade até 100 para veículos pesados de passageiros e carga.
Coloca-se, porem, o facto de, regra geral, em Moçambique os maiores assentamentos humanos estarem localizados junto das principais estradas.
Texto de Francisco Alar