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ÚLTIMA HORA: Decretado fim da busca e salvamento

Por Idnórcio Muchanga

O Governo decretou hoje o fim das operações em massa de busca e salvamento das populações afectadas pelo ciclone Idai nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia por ter constatado que há uma considerável redução do volume de água nas zonas inundadas e um melhoramento das condições físicas para a assistência às vítimas nos locais onde estas se encontram.

Dados colhidos junto do Tenente Coronel Marcos Zucula, que coordena as operações neste domínio indicam que doravante, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e demais instituições do Estado e parceiros vão manter a monitoria das áreas afectadas e realizar intervenções de busca e salvamento onde estas se justificarem.

Zucula sublinhou que as buscas em massa, como as que decorreram nos últimos dias já não se justificam, “mas vamos manter a monitoria com todos os meios de que dispomos e faremos os resgates que se justificarem tendo em conta um eventual risco”.

Fez saber que em muitos casos, e fruto da constatação no terreno, as populações começam a manifestar o desejo de receberem a assistência médica e alimentar nos locais onde se encontram porque entendem que o risco reduziu bastante.

Até ao momento, as equipas nacionais e internacionais realizaram diversas operações que culminaram com o resgate de 128.941 pessoas, entre as quais 6563 classificadas como vulneráveis. Já foram assistidos 1522 feridos e registados 447 óbitos.

No que se refere à assistência aos afectados sabe-se que as diferentes entidades posicionadas em diferentes pontos das quatro províncias forneceram víveres e abrigo a 26425 famílias de um total de 158.563 famílias afectadas

As FDS têm estado a intervir em várias frentes com ênfase para o carregamento de produtos para as áreas afectadas, busca e salvamento, assistência médica e medicamentosa das vítimas, remoção de troncos de árvores tombados e que obstruíam as vias de acesso, limpeza de instituições do Estado e das cidades e vilas afectadas com a ajuda de forças internacionais.

Texto de Jorge Rungo

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