Segundo o chefe da localidade de Mingueleua, em Muidumbe, Romão Daniel Nihungi, uma parte do regadio de Inguri já foi ocupada por três associações de camponeses constituídas por 12 elementos
cada e outra parte está nas mãos de singulares.
Entretanto, os referidos associados tiveram a informação de que o regadio não é daquela comunidade, por tal,caso apareça alguém que pretenda desenvolver actividades naquele campo, aqueles deverão se retirar para permitir que se façam investimentos susceptíveis de gerar emprego e garantir a produção agrícola”, aclarou Nihungi.
Enquanto os eventuais produtores não aparecem as associações vão apostando na produção de arroz, milho e hortícolas, sendo que uma parte será posteriormente vendida localmente e, outra dividida por igual aos membros das associações.
Romão Nihungi fez saber que as três associações que se encontram a trabalhar aquelas terras funcionam com uma motobomba que funciona a meio gás e quatro tractores.
Não obstante os esforços, não encontram mercado para colocar os excedentes, o que faz com que fiquem com seus produtos nos celeiros durante duas ou três épocas agrícola.
“O pequeno espaço que exploramos, permite-nos colher grandes quantidades de produtos, contudo somos forçados a armazenar em casa por falta de mercado. A falta de meios de transporte para escoar a produção, agrava ainda mais a situação, disse Romão.