- Copos descartáveis, garrafas pet, pilhas… reforçam a lista de resíduos problemáticos, não obstante a existência, desde 2017, de um regulamento de responsabilização
TEXTO DE BENJAMIM WILSON
BENJAMIM.WILSON@SNOTICICAS.CO.MZ
Já alguma vez pensou nas consequências de descartar de maneira indiscriminada os recipientes nos quais são servidos alimentos? O ambientalista Carlos Serra diz que têm sido devastadoras ao ambiente, e lamenta pelo facto de “serem frequentemente encontradas na via pública, nos mercados, praias e locais de aglomeração quantidades de embalagens de esferovite, vulgo ‘take-aways’, copos descartáveis, utensílios que igualmente reforçam a fileira de resíduos problemáticos”.
Adiciona-se a isto a poluição provocada por garrafas “pet”, utilizadas para embalar líquidos, sobretudo bebidas ou remédios; pequenos pacotes de salgadinhos, doces, bolachas, chocolates e “chips”, cuja remoção ainda se apresenta deficiente devido à sua pouca valorização no mercado. “Em escolas ou locais de muita movimentação, encontramos estes resíduos. Nas praias e valas de drenagem a realidade é a mesma”, afirmou.
Serra acrescentou que o crescimento dos sectores industrial e comercial propiciou, nas últimas décadas, a “inundação” do ambiente por embalagens plásticas e as consequências têm sido devastadoras, tendo em conta a ineficiência do sistema de gestão de resíduos. Leia mais…
