Os sectores de transporte ferroviário e marítimo continuam a registar uma tendência crescente de acidentes ao longo do primeiro semestre deste ano, sendo que nas ferrovias nacionais foram contabilizados 39 óbitos, contra cerca de 18 registados no primeiro semestre de 2023. Considerando a distribuição espacial dos sinistros ferroviários, o Corredor do Norte afigura-se como o mais mortífero, com 23 óbitos, seguido do sistema ferroviário sul, com 10 óbitos e o sistema ferroviário centro registou o menor número, 6 óbitos.
No transporte marítimo, os dados apontam para a ocorrência de 141 óbitos, contra 34 registados no primeiro semestre de 2023.
Esta subida, de mais de tripulo, é influenciada pelo acidente da Ilha de Moçambique, ocorrido em Abril deste ano, no qual morreram 98 pessoas.
Ainda em Nampula, a costa de Angoche contribuiu com 7 óbitos.
As províncias do Niassa e Sofala também registam números elevados de óbitos resultantes de acidentes marítimos com um total de 10 óbitos por cada província.
Para fazer face a este quadro sóbrio dos acidentes ferroviários e marítimos, o Ministério dos Transportes e Comunicações está a implementar campanhas de educação de todos os intervenientes, por forma a adoptar conduta segura e o cumprimento dos regulamentos de transporte ferroviário e marítimo.
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