O projecto Mozambique LNG, operado pela TotalEnergies EP Mozambique Área 1 Limitada, alocou, no âmbito da sua iniciativa Pamoja Tunaweza (Juntos Podemos), cerca 500 mil dólares americanos para o seu programa de combate à malária no distrito de Palma, província de Cabo Delgado.
O programa, com a duração de 18 meses, implementado pela Fundação MASC, compreende o controlo vectorial, a prevenção de picadas de mosquito, a sensibilização comunitária, bem como a formação em exercício de 50 membros das comunidades de Quitunda, Maganja, Mute, Palma-Sede e Olumbe em matérias de pulverização e sensibilização comunitária.
Segundo um comunicado enviado ao domingo, em três meses de implementação do programa, já estão em formação os 50 membros das referidas comunidades e as campanhas de sensibilização porta-à-porta já cobriram mais de 15.000 pessoas.
Por outro lado, 1000 redes mosquiteiras foram recentemente entregues ao Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social de Palma para distribuição aos grupos mais vulneráveis à doença, nomeadamente mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos.
Nesta primeira fase, as redes são destinadas às comunidades de Quitunda e Maganja. Tércio Masseque, Vice-presidente para a área da Saúde, Ambiente e Segurança da TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada, afirmou que “a malária é endémica em Palma e uma causa importante de mortalidade. Queremos juntar os nossos esforços aos do Governo de Moçambique no sentido de contribuir para reduzir a prevalência da malária no país e, em particular, no distrito de Palma. O nosso compromisso é continuar a dar o nosso contributo para a saúde e bem-estar das comunidades. De facto, apesar de estarmos com o nosso projecto Mozambique LNG em Força Maior e, por conseguinte, com as nossas actividades suspensas, continuamos, através dos nossos parceiros implementadores, a desenvolver projectos socioeconómicos, com vista a contribuir para o desenvolvimento sustentável do país e de Cabo Delgado, em particular. Estes projectos abrangem, entre outras, as áreas de educação, saúde, biodiversidade, agricultura e pesca”.
Por seu turno, João Pereira, Director Executivo da Fundação MASC, afirmou que “adoptámos um modelo de combate à malária que visa igualmente a sustentabilidade das intervenções. Através de um processo de identificação comunitária, selecionámos 50 membros das comunidades para uma formação em exercício, assegurada por empresa especializada. Isso significa que temos 50 empregos criados e, ao mesmo tempo, recursos humanos capacitados localmente para influenciar as comunidades em matéria de prevenção e combate à malária, aumentando, igualmente, a eficácia dos programas que se venham a desenrolar na região.”
Fato Sufo Ali, uma das 50 pessoas recrutadas para a implementação do programa de combate à malária, afirmou que “estou a aprender muitas coisas e estamos a trabalhar com as pessoas para melhorar o meio ambiente. Por outro lado, agora tenho emprego e isto ajuda a melhorar a minha vida.