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Tete e a “magia” do malambe

Por Maria Cossa

A província de Tete é conhecida por “emprestar” uma parte de si à barragem de Cahora Bassa; pelo cabrito saboroso; o inesquecível peixe pende, o chicoa, que é, na verdade, o peixe pende seco a que também se rotula de “bacalhau à moçambicana”.

A terra dos nyúngue, angune, shona, zezuro, marave, nyanja, chewa, nsenga e tawala é ainda agraciada pelo majestoso e fabuloso rio Zambeze que, em direcção ao Índico, onde se deita, “desfila” a sua exuberância e elegância. A sua vista linda também se pode contemplar pela ponte Samora Machel, uma obra de arte, à parte.

Ora, se os aspectos acima são uma referência da província de Tete, acto “pecaminoso” seria não adicionar o malambe à lista. Fruto do embondeiro, árvore mítica, cuja longevidade pode ser de mais de 2000 anos, além de nutritivo é um conhecido e afamado afrodisíaco.

Quando levado à boca, o malambe dissolve-se facilmente deixando um rasto de sabor agridoce, leve, sem cheiros fortes.

Na cidade de Tete é vendido em diversos mercados, mas é em Changara onde se vê e compra-se aos montes, a preço de “banana”. Localizado a 96 quilómetros (km) da capital provincial, este distrito é, aliás, o celeiro deste fruto. Leia mais…

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