TEXTO DE BENJAMIM WILSON
BENJAMIM.WILSON@SNOTICICAS.CO.MZ
Cinco anos depois, as taxas e tarifas que vinham sendo aplicadas nas áreas de conservação em Moçambique, vão ser revistas, ainda no presente ano, não só com o objectivo de adequá-las à realidade, mas, sobretudo, para estimular o turismo doméstico.
A pretensão foi apresentada na semana finda, na Ponta do Ouro, província de Maputo, onde foi referido que se vai isentar do pagamento de taxas para as crianças no acesso aos parques e reservas, assim como a possibilidade de poderem beneficiar da mesma medida pessoas com idade superior a 60 anos.
A proposta de revisão poderá, por outro lado, ter em conta a possibilidade da introdução de taxas de apanha de ovos de crocodilo, captura de pássaros e de animais bravios para criação ou exploração.
Jorge Fernando, director interino da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), explicou que a revisão das taxas e tarifas incidirá sobre produtos e serviços de toda a rede das áreas de conservação.
Sustentou que visam ainda aumentar a contribuição para a economia nacional, para além de melhoria da assistência às comunidades que dependem do funcionamento dos parques e reservas.
Acresceu ser ainda pretensão a valorização dos serviços da preservação dos ecossistemas, bem como da vasta riqueza ecológica que as áreas de conservação possuem. Leia mais…