Cornélio Chana, técnico superior de Administração Pública; Martins Esteira, agente de limpeza; Rafael Bata, coordenador de advocacia, e Genoveva Nhagupe, gestora de recursos humanos, são Pessoas com Deficiência (PcD) que não se vergam às dificuldades impostas pela sua condição física. Auto-confiantes e determinados, conseguiram formar-se e hoje celebram também a inserção no mercado de emprego. Mas sonham em ver mais inclusão na educação e acesso ao emprego.
Os dados do IV Recenseamento Geral da População e Habitação de 2017 mostram que existiam em Moçambique cerca de 727.620 pessoas com deficiência.
Entretanto, de acordo com o Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiência (FAMOD), não existem dados estatísticos sobre o número de PcD inseridas no mercado de trabalho. O fórum considera que o nível de inclusão no mercado de emprego não é favorável às PcD.
Cornélio Chana, 36 anos de idade, viveu a sua infância e adolescência sem nenhuma deficiência física. Entretanto, aos 17 anos, a sua vida mudou bruscamente, ao passar a andar numa cadeira de rodas.
Primeiro ficou doente, depois o seu corpo inchou. Esteve internado durante três meses. Estranhamente, mesmo sem um diagnóstico claro, foi operado na mão esquerda. Leia mais…