O trabalho de vigilância e assistência rodoviária levado a cabo pela Operadora de Manutenção de Estradas do Zambeze, em coordenação com a Polícia, está a resultar em redução dos índices de sinistralidade rodoviária nas principais vias públicas da província de Tete, nos últimos tempos.
De acordo com o chefe do Departamento da Polícia de Trânsito no Comando provincial da PRM em Tete, Raimundo Robate, que falou há dias ao domingo, a acção consiste na educação cívica dos automobilistas que circulam no corredor de Tete, de forma a observarem o respeito integral das normas de circulação na via pública, acção que abrange igualmente as comunidades atravessadas pelas estradas do corredor de Tete.
Segundo disse, a colocação de sinalização ao longo das principais estradas do eixo da província pela empresa Operadora de Manutenção de Estradas do Zambeze, também contribui para a minimização dos acidentes de viação.
Conforme avançou, os automobilistas, na sua maioria de longo curso, são mobilizados a evitar a circulação durante a noite, por ser um período em que estão sujeitos aos acidentes de viação devido à fadiga, entre outros factores.
“Muitos destes automobilistas são jovens e desafiam as suas capacidades, circulando altas horas da noite, sob uma visão diminuta, com sono e cansaço”, observou Robate.
Segundo ele, as vias em causa são a Estrada Nacional Número 7, que faz a rota Zóbuè, Tete, Changara e Cuchamano e que liga as estradas internacionais de Malawi, Zâmbia e o Zimbabwe. Estas vias possuem um tráfego maioritariamente de viaturas pesadas de grande curso, que transportam pessoas e bens de África do Sul, Botswana, Zimbabwe e Porto da Beira para Malawi, Zâmbia e outros países do Interland vice e versa.
Dados colhidos pelo domingo indicam que nesta quadra festiva que se aproxima, a direcção da empresa Operadora de Manutenção de Estradas do Zambeze reforçou a equipa de operários ligados a Assistência e Vigilância rodoviária ao longo dos 700 quilómetros, para além da frota de viaturas para fiscalização, tendo passado para 7 contra as anteriores 3.
Texto de Bernardo Carlos