– vovô Francisco Maginga, residente em Maputo
Acredita-se que não contar os nossos planos aos outros é garantia de sucesso, pois há sempre uma alma, senão várias mesmo, que torce ou torcem contra, e acaba ou acabam inviabilizando a consolidação dos mesmos. Fala-se nesta senda de Deus, e aponta-se que ele, sim, é o melhor amigo, em quem se deve confiar e esperar.
Bom, mas como se sabe, é tudo uma questão de crença, fé e olhe lá.
Seja como for, há aqui necessidade de separar as águas. Pelo menos é o que o vovô Francisco defende, ao falar especificamente de parceiras que fazem planos “à parte”, excluindo os maridos, por exemplo, adquirindo espaços para a construção de moradias. Na senda disto, ele entende que “isso é muito perigoso, imagino de que tipo de pessoa se trata. Se constrói uma casa sem o conhecimento do marido, então é capaz de qualquer coisa. São dessas que são faladas por aí e afirma-se que tal fulana ‘acabou’ com o marido. Liga-se esse comportamento a coisas muito pesadas. Isso não é bom. O melhor é mesmo evitar. Se acha que esse não é o homem adequado…”, insinua o vovô.