TEXTO DE CAROL BANZE
CAROL.BANZE@SNOTICIAS.CO.MZ
Há um pensamento que diz que uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. O resto depende do curso das coisas: do contacto, da conexão estabelecida entre as peças; dos valores que são transmitidos; da troca entre almas, da inspiração.
Sandra Aguiar Ofesse, professora há mais de uma década, rosto desta edição do domingo, tece o fio de um modo especial, ultrapassando as fronteiras da razão, conectando-se, de corpo e alma, com emoção ao exercício de ensinar.
A fronteira entre a sala de aula e o seu lar é praticamente invisível, pois, para si, “ser professora é ser mãe, amiga…”, ainda que seja, por um lado, “difícil”.
De forma específica, “existe o desafio de ter de conhecer o aluno, saber das suas dificuldades, sendo por isso que os trato como filhos, para que tenham interesse, noção e compreendam os conteúdos que lecciono. Quando não há essa ligação, geralmente o trabalho não se torna fácil”. Noutro prisma, ser professora “também é bom por causa da troca que existe, e aprendo com eles”. Leia mais…