O réu acaba de recusar ter ordenado pagamentos para a compra de apartamentos num condomínio de luxo, na Marginal de Maputo.
Segundo consta dos autos, a Txopela transferiu pouco mais de 450 mil euros para a sua conta bancária no Banco Único. Deste valor a Txopela usou 22.950.000 Meticais para a Paraíso de Férias.
A Txopela transferiu ainda 454.338,94 euros para a Deco Construções, numa conta domiciliada no Banco Único. Os valores transferidos serviram para pagar três imóveis inacabados, na Avenida da Marginal, no Condomínio Deco Aços.
Por opção do réu não foi celebrado por escrito o contrato de compra e venda, remetendo para fase posterior.
Questionado se confirma ter usado os valores, transferidos pela empresa IRS para a Txopela, o réu respondeu que “é caricato que em pleno século 21, com todos meios disponíveis, que tenha ordenado que a Txopela transferisse sem documento nenhum. Isto já me esclarece que afinal há aqui participação da Paraíso de Férias na construção da narrativa”, declarou.