Já foram construídas 21 casas de dois pisos no quarteirão 31, bairro Polana-caniço, em Maputo. As infra-estruturas foram erguidas no âmbito do plano autárquico de requalificação de um dos bairros de maior aglomeração populacional na cidade de Maputo.
A iniciativa é da empresa privada Casa Minha, LDA., em parceria com o Conselho Municipal da cidade de Maputo. O seu objectivo é reduzir os problemas de habitação, sobretudo, na camada jovem, melhorar e requalificar os bairros da capital do país, bem como impulsionar a actividade turística e atracção de investimentos.
Até agora, sete casas deste projecto já foram ocupadas e as restantes vendidas a partir de 58 mil dólares norte-americanos (aproximadamente quatro milhões de Meticais) ou arrendadas, a partir de 25 mil Meticais.
Para poder beneficiar do empreendimento, a “Casa Minha” negoceia com o proprietário do talhão para a construção da residência, substituindo a antiga. Após a conclusão da obra, o titular do terreno recebe um dos apartamentos e o resto é vendido ou arrendado.
Espera-se que num período de 10 anos a iniciativa venha a abranger mais de duas mil famílias, totalizando pouco mais de 10 mil pessoas.
O modelo de arquitectura proposto para as casas é evolutivo. Permite modificar as moradias de acordo com as necessidades da família/morador.
A expectativa da empresa gestora e do município é que este modelo que seja replicado em bairros como Maxaquene, Chamanculo e KaTembe, no âmbito do plano de requalificação e melhoramento dos bairros com maior aglomeração populacional.
A sua execução nos bairros acima mencionados está refém do financiamento. Sublinha-se que a participação é voluntária. A empresa diz que paga 1,2 milhões de Meticais para quem deseja ceder o espaço na totalidade. Leia mais…
Texto de Pretelério Matsinhe
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