Cidadãos estrangeiros residentes no país, alguns há mais de dez anos, pedem ao Governo concessão da nacionalidade moçambicano ou a atribuição de estatuto de refugiado. São, na sua maioria, provenientes da região dos Grandes Lagos, com destaque para a República Democrática do Congo e Somália.
Trata-se de pessoas que, por diversos motivos, mormente guerras ou violação de direitos humanos, abandonaram as terras de origem à procura de lugares seguros.
O desejo foi manifestado esta sexta-feira, na cidade de Maputo, durante um encontro de reflexão sobre o Dia do Refugiado que se celebra amanhã, em todo o mundo.
Cerca de 28 mil cidadãos estrangeiros vivem no país como refugiados e requerentes de asilo, segundo informação avançada pelo Instituto Nacional de Refugiados (INAR), Cremildo Abreu. Cremildo Abreu sublinha que os últimos dados dão conta da redução do número de refugiados e requerentes de asilo no país.
Até finais de 2019, Moçambique recebia, em média, cerca de 2500 ou três mil novas chegadas e requerentes de asilo. Em 2020, o número baixou para cerca de 257 por ano. Em 2021, houve registo de 57 novas chegadas. No ano em curso, o país recebeu até ao momento sete novas chegadas. Leia mais…