Camões disse: Morro com a pátria. Testemunho maior sobre o amor à terra que nos viu nascer. A frase, simples, encerra um profundo significado. A auto-estima de um indivíduo também se mede pelo amor que devota à sua pátria… é fundamental que os Homens desenvolvam um amor autêntico pelos lugares. Não é a toa que os animais voltam sempre às suas tocas… não importa o tempo em que ficam afastados das mesmas. A toca pertence-lhes, e eles pertencem à toca. Simples…
Mas filosofias à parte, vem este breve intróito sobre o amor à pátria por causa de um episódio que Bula-Bula testemunhou semana finda. Quis o destino que, por portas e travessas, fosse dar com os fundilhos numa reunião sobre auscultação pública do anteprojecto de lei das florestas; lá em Gaza, num desses meetings com funcionários públicos, líderes comunitários, ONG e uma malta do sector privado, deu-se o facto… e que facto!
Como é de praxe, em ocasiões similares, canta-se o Hino Nacional Pátria Amada… ou pelo menos essa era a convicção de Bula-Bula até constatar que aquela malta não conhecia nem uma estrofezita de um dos símbolos maiores da nossa terra.
Entre guaguejos e tossidelas, a solução encontrada foi mandar imprimir uma centena de cópias do “Pátria Amada” para que os participantes pudessem “errar” pouco. Atenção que estamos a falar do Hino Nacional que já está com bons anos de idade.
Noutros tempos, entoava-se o hino desde a escola primária. Aliás, continua essa prática. Tudo bem que os funcionários públicos (sobretudo esses) há muito que saíram da escola primária, mas nada justifica que tenham sérios problemas com o “Pátria Amada”. Leia mais…