Há dias em que olhamos para a frente, para o lado, para trás; deitamo-nos na estrada, debaixo de uma mangueira, de uma acácia, e a única coisa que vemos é o precipício.
Perguntamo-nos por que é que o mundo tinha de desabar mesmo sobre “os nossos ombros” quando bem podia ter ido bater a porta em outra freguesia. O olhar fino do nosso repórter-fotográfico captou alguns desses momentos. A esperança não morre. Dizem os que sabem. Porém, há dias assim. Melancólicos. Sisudos. É quando a vida pesa. Talvez seja isso o que nos faz mais humanos. De quando em vez uma lágrima no canto do olho. Mas tudo passa. Haja saúde.
Fotos de carlos uqueio e Texto de André Matola