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Quando a fé rima com a paz

Por Jornal domingo

TEXTO DE ABIBO SELEMANE e NEYMA DE JESUS

Uma caminhada de 67 quilómetros serviu de manifestação de fé de mais de uma centena de peregrinos que, vestidos de camisetas, sapatilhas, fato de treinos ou calções, e chapéu, de quando em vez, interrompiam a marcha, e se sentavam para fazer algumas orações, falar com Deus. A cor de laranja, usada nesta peregrinação, “representa uma força muito poderosa, é a cor do deus Hanunan ji”, afirmaram os crentes.

O motivo da caminhada sagrada é mais do que urgente: pedir a Deus e aos seus santos que ajude a acabar com os conflitos e calamidades naturais que assolam o mundo, com destaque para as guerras no Bangladesh, Palestina, entre outros, e, como não poderia deixar de ser, centrados nos raptos que se registam no país, onde as maiores vítimas são membros daquela comunidade.

A peregrinação foi realizada ontem, em homenagem ao mês Shravan, do ano de 2080 do calendário da congregação religiosa, um evento que decorre até final do presente mês e está dividido em vários momentos: jejum; orações no templo de Salamanga; distribuição de cesta básica em produtos alimentares a pessoas necessitadas, entre outros.

Um dos momentos mais cativantes da cerimónia foi demonstrado quando crentes com idades que variam entre 13 a 60 anos, vindos das cidades de Maputo e Xai-Xai, partiram por volta das 4.00 horas da manhã, a pé, numa clara demonstração de fé, da capital do país, Maputo, à Salamanga, distrito de Matutuíne, província de Maputo, onde se encontra o segundo maior santuário da comunidade hindu no país. O acesso ao local de oração é marcado através de toque de um sino, tal como a saída. Leia mais…

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