Em Mocímboa da Praia, domingo conversou com um grupo de 73 pessoas, entre idosos, crianças e mulheres, algumas das quais grávidas, mas que está sob custódia militar.
Aliás, a aeronave militar que transportou os jornalistas para Mocímboa da Praia, de regresso levou a bordo dez pessoas, entre mulheres nos últimos dias de gestação e crianças com problemas de saúde, sobretudo desnutrição e malária.
Ao domingo alguns sobreviventes contaram momentos de horror vividos durante os ataques à vila, a fuga ao mato e descreveram as circunstâncias dramáticas do assassinato dos seus familiares.
Sulemane Salime, um sobrevivente, contou que viveu durante aproximadamente 15 meses meses refugiado nas matas do distrito, alimentando-se de folhas de mandioqueira e frutos silvestres.
Acrescentou que parte da sua família encontra-se refugiada na cidade de Pemba e em outros distritos de Cabo Delgado.
Conta que, devido à sua idade avançada, não teve forças suficientes para fugir, mesmo sabendo que estava a ser procurado pelos terroristas por ser líder comunitário. Leia mais…