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Polícia acusado de violar sexualmente reclusa em Báruè

Por admin

Um agente da polícia da República de Moçambique (PRM) afecto ao comando distrital de Báruè é acusado de ter violado sexualmente uma reclusa que se encontrava detida nas celas do comando daquele distrito.

Trata-se de G. Gerente que na calada da noite, por volta das zero horas, dirigiu-se as celas onde manteve uma relação sexual forçada com a cidadã que se encontra presa por ter queimado a casa duma vizinha na vila de Catandica, sede do distrito de Báruè.

Em declarações à imprensa, a vítima contou que aquele agente deslocou-se, primeiro, às celas para entregar fruta à filha da referida reclusa, de apenas um ano de idade.

Por volta da meia-noite, segundo contou a reclusa, o polícia regressou, abriu a cela, e chamou a cidadã para fora onde exigiu que se despisse para manter relações sexuais. Porque aquela reclusa resistiu ao pedido, o agente agrediu-a até a consumação do acto.

No dia seguinte, ela informou imediatamente ao marido que denunciou o incidente às estruturas competentes para responsabilização do agente. Durante as declarações, a vítima contou que o agente envolveu-se com ela sem nenhuma protecção, facto que constitui um perigo de vida para ambos.

 Explicou ainda que durante o acto sexual o agente manifestou a vontade de engravida-la, pois proferiu frases como “ quero te dar um filho rapaz. Eu sempre te disse isso”.

O esposo da cidadã violada sexualmente manifestou seu descontentamento com a atitude tomada pelo comando distrital local pelo facto de não ter se pronunciado até à presente data.

Em contacto com o nosso jornal, o chefe das operações no comando distrital de Báruè, Alcides Cuna, declinou prestar qualquer declaração à imprensa, tendo dito apenas que não tinha informação sobre o assunto que está criar um clima de descontentamento por parte da população daquele distrito.  

O que se sabe é que o agente da polícia ainda não foi notificado para depor em sede de justiça nem a nível do próprio comando. Esta letargia por parte de quem de direito começa a esgotar a paciência dos populares que exigem que se faça um trabalho para apurar a veracidade dos factos.

Domingos Boaventura

mingoboav@gmail.com

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